Ouvir gravações da própria fala, variar voluntariamente a velocidade de fala, observar-se em situações específicas do dia-a-dia.
O paciente treina falar mais devagar e com mais pausas. São utilizados materiais como repetição de frases, leitura em voz alta e histórias em quadrinho sem texto para produção de fala espontânea.
O paciente treina a produção de vogais e consoantes em que apresenta maior chance de “falar errado”.
São utilizados jogos de campos semânticos específicos para melhorar o vocabulário.
A redução da velocidade de fala e o aumento de pausas geralmente ajudam a lembrar das palavras durante a fala. Quando isso não é suficiente, lançamos mão de estratégias para reforçar as conexões entre palavras no dicionário mental. São realizadas atividades que eliciam palavras do mesmo campo semântico, palavras com vários significados (polissemia), sinônimos, antônimos.
São utilizadas histórias em quadrinho sem texto (cartoons) para aprimorar as habilidades de descrição, narrativa e argumentação.
a diminuição da velocidade de fala, o aumento no número de pausas e o aprimoramento do vocabulário, de lembrar das palavras e das habilidades textuais promovem a diminuição no número de hesitações e de reformulações na fala espontânea.
A taquifemia é um problema de fluência, que prejudica o ritmo da fala. Quem apresenta taquifemia geralmente descreve seu problema da seguinte forma: “Eu falo rápido e ninguém consegue entender”, “Eu falo muito rápido e vou comendo as palavras”, “As pessoas geralmente pedem para eu repetir o que falei” ou “As pessoas me pedem para falar mais devagar”.
Os sintomas da taquifemia incluem:
A maioria das pessoas com taquifemia refere outros familiares que também falam rápido. Desta forma, há indícios de que a taquifemia seja transmitida geneticamente. As mutações genéticas relacionadas à taquifemia ocasionariam mau funcionamento de áreas do cérebro relacionadas à fala e, principalmente, ao ritmo da fala.
Gagueira: é o distúrbio mais comum de fluência. Ocorrem sintomas como repetições de parte de palavras ou de palavras monossilábicas, alongamentos e bloqueios de sons. A taquifemia geralmente ocorre em conjunto com a gagueira. 35% das pessoas com gagueira também apresentam taquifemia.
Transtorno de aprendizagem: é um termo que se refere a dificuldades na aquisição da leitura, escrita e/ou matemática. O desempenho nessas áreas não é compatível com a idade cronológica, com a inteligência e com a escolaridade.
Transtorno de déficit de atenção, hiperatividade e/ou impulsividade (TDAHI): refere-se a dificuldades com atenção (esquecer coisas, fazer erros por descuido, ter dificuldade para se concentrar, distrair-se facilmente, etc.), com o grau de atividade corporal (ser muito inquieto, movimentar-se excessivamente, falar muito, etc.) e/ou com o controle de impulsos (interromper os outros com frequência, intrometer-se em conversações, fazer coisas sem pensar, etc.).
Na avaliação, são coletadas amostras de fala em situação de repetição de palavras, repetição de frases, fala espontânea e leitura em voz alta. As amostras são analisadas em termos de velocidade de fala, pausas, hesitações/disfluências, coordenação entre respiração e fala, articulação dos sons de fala. A fala espontânea também é analisada em relação à estruturação textual (habilidade para descrever, narrar e argumentar). Quando necessário, também incluímos avaliação específica de audição, compreensão de fala e vocabulário.
O tratamento para taquifemia geralmente apresenta as seguintes metas:
1) Melhora da percepção da própria fala: são utilizadas diversas estratégias – ouvir gravações da própria fala, variar voluntariamente a velocidade de fala, observar-se em situações específicas do dia-a-dia.
2) Redução da velocidade de fala e aumento de pausas : o paciente treina falar mais devagar e com mais pausas. São utilizados materiais como repetição de frases, leitura em voz alta e histórias em quadrinho sem texto para produção de fala semiespontânea.
3) Melhora da pronúncia dos sons de fala: o paciente treina a pronúncia de vogais e consoantes em que apresenta maior chance de “falar errado”.
4) Melhora do vocabulário: são utilizados jogos de campos semânticos específicos para melhorar o vocabulário.
5) Encontrar palavras durante a fala: a redução da velocidade de fala e o aumento de pausas geralmente melhoram o ato de lembrar das palavras durante a fala espontânea. Quando isso não é suficiente, lançamos mão de estratégias para reforçar as conexões entre palavras no dicionário mental. São realizadas atividades que eliciam palavras do mesmo campo semântico, palavras com vários significados (polissemia), sinônimos, antônimos.
6) Aprimoramento das habilidades textual: são utilizadas histórias em quadrinho sem texto (cartoons) para aprimorar as habilidades de descrição, narrativa e argumentação.
7) Hesitações ou disfluências comuns e reformulações: a redução da velocidade de fala, o aumento no número de pausas e o aprimoramento do vocabulário, do acesso lexical e das habilidades textuais promovem a diminuição no número de hesitações e de reformulações na fala espontânea.
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